A poesia Cube gerou a performance homônima a partir de elementos da metafísica e figuras geométricas. A artista inicia um trajeto silencioso mostrando o cubo tatuado na palma de sua mão ao público iluminada por uma lamparina. Posiciona-se na sala em frente à projeção de video mapping de cubos inspirados em obras do artista visual Sol Lewitt, aos poucos inicia-se uma música minimalista eletrônica densa e ritmada. A artista senta-se e manipula um cubo invisível à sua frente. Levanta-se e seu corpo se movimenta lentamente simétrica e assimetricamente pelo espaço. Os movimentos evocam figuras geométricas, funções matemáticas, intersecções entre espaços virtuais. A artista fala o poema: “ Olho direito tapado Capped right eye Manipulo um cubo I manipulate the cube Assovio e vozes I whistle and voice Moviment